Criança de concreto, por Michele Melo
Criança de concreto Se confunde com vigas, paus, pedras, sarjetas. Jogado ao vento, Com fome em sua barriga, Companheira do relento. Menino de rua Perto, longe, invisível, Vive a realidade crua, Desprezível...
Criança de concreto Se confunde com vigas, paus, pedras, sarjetas. Jogado ao vento, Com fome em sua barriga, Companheira do relento. Menino de rua Perto, longe, invisível, Vive a realidade crua, Desprezível...
No campanário da igreja, dobra o sino. Foi o tempo ou foi o vento? No campanário da igreja, dobra o sino. Um sinal de mudança de tempo: meio-dia das ave-marias, tempos de guerra que...
Rasga o corpo com a palavra. a navalha que entra n’alma e espalha o sangue em versos Encontro Escondo Encolho Estou Presa na imensidão do NÃO! Em versos espalha o sangue e entra n’alma...
Minha loucura paira devastada sobre sobras do que não disse… Na contramão do espanto. Na intromissão do tempo. Nas condições do amor. Deixo tudo desorganizado… Quebrado. Sem ordem. Me mordo às avessas, me corto....
Aos onze escrevi um manifesto Uma reivindicação de nascimento Escrita inteiramente por mim Carne, osso e hipnóticos. Perdi-me existencialmente anos depois Entreguei-me ao caos e sabor amargo da Grande Falta Transitando entre espectros ...
mãe, eu tenho medo de adoecer. e eu falo mãe querendo dizer deus ou alguém qualquer que se arrepie diante de tantas sobras que só dilatam faltas. mãe, as paredes têm ouvidos e...
Olá, pessoal! Tudo bem? O Pacote de Textos lança em seu blog um lugar especial para o incentivo à leitura e à escrita. Pensando em ferramentas para democratizar a Literatura e, ao mesmo tempo,...
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