Retórica, por Alana G. Alencar

Minha loucura paira devastada sobre sobras do que não disse…

Na contramão do espanto.

Na intromissão do tempo.

Nas condições do amor.

Deixo tudo desorganizado…

Quebrado. Sem ordem.

Me mordo às avessas, me corto. Em mim, o som, em coro, geme como se parisse um demônio esfomeado por liberdade.

Refaço o nó… e lanço-me ao silêncio insuportável da minha retórica.

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